quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Artigo: Magoar as Pessoas - A/01223

Não se deve magoar as pessoas
sob nenhum pretexto

É muito comum, nos caminhos tortuosos da vida, por palavras ou ações, magoarmos as pessoas, às vezes inconscientemente. Quando menos esperamos, eis que surge à nossa frente um ser humano debilitado e sem qualquer tipo de defesa, que está precisando de nossa atenção, de nosso carinho, ou de qualquer forma de apoio pessoal. Como publicanos, passamos de largo, sem nos importarmos com “aquele irmão” indefeso, que nem sabe direito o que está querendo. É um ser humano que está ali, e com muita carência afetiva, precisa nem que seja de uma palavra amiga, talvez um abraço.

Nesta época quando o voto é disputado, os problemas são maiores e a fila de necessitados aumenta nos comitês e também nas casas dos candidatos à busca de qualquer coisa, porque essa é a cultura de nossa gente. Há quem ignore esta situação e até se irrite com esta maneira das pessoas reivindicarem alguma coisa para o seu bel-prazer, ou simplesmente por um velho hábito adquirido ao longo de tanto tempo em campanhas eleitorais.
Mas tem também o caso dos caciques, que ávidos pelo poder temporal, arregimentam o apoio de lideranças, grandes e pequenas, que atuam como cabos eleitorais e candidatos distribuídos nas coligações partidárias. Alguns destes, os menos expressivos, esperam uma boa recompensa, o famoso “investimento” financeiro” para a dita campanha. Sem critérios, existem os majoritários que tentam iludir a todos, com as promessas eleitoreiras, e no caso dos “nanicos”, estes se expõem ao ridículo, à mercê de pequenas liberações que nunca chegam. Contribuem, com os votos que conseguirem, com a legenda que serve para eleger os mais fortes da Coligação. Sempre foi assim, e sem a reforma partidária, será sempre assim, imperando a desigualdade e o descaso da parte das Coordenações de Campanhas Eleitorais. No fim do jogo, alguma coisinha pode sobrar, quem sabe um emprego (ou um subemprego), se o Candidato Majoritário for o vencedor.

Seja como for o jogo político partidário, é necessário que haja respeito pelo ser humano, candidato ou não, distribuindo de forma equitativa os dividendos que a cada liderança são devidas. Assim, poderiam ser evitados os descontentamentos, que em alguns casos, contribuem com a derrota de quem contava com a vitória líquida e certa.  Fica aqui para quem possa, a mensagem para reflexão em tempo de conquistar votos e apoios eleitorais.

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