terça-feira, 19 de junho de 2012

Artigo: Jesus, o Mestre dos Mestres - A/01204


Jesus, o Mestre dos Mestres

(dos 13 aos 30 anos) 

Vamos abordar este palpitante assunto, em etapas, na tentativa de esclarecer importantes fatos sobre a vida do Mestre Jesus, que cumpriu na Terra importante Ministério.

Depois de 2 mil anos, a Igreja Católica, pela palavra do Papa Ratzinger, admite uma relação entre o Mestre Jesus e os Essênios, um povo que ficou muito mais conhecido nos dias atuais, graças aos Manuscritos de Qunram, encontrados por pesquisadores em grutas próximas ao Mar Morto. Todos os indicativos são de que realmente Jesus conviveu na Comunidade dos Essênios, durante um bom tempo, após os seus 19 anos. Eles habitavam os mosteiros do Monte Carmelo e eram um grupo de aproximadamente 4 mil pessoas, com história que remontava a 160 anos antes de Cristo.
Os Essênios integravam uma confraria de Iluminados, razão pela qual Jesus teria sido atraído. O nome essênio é derivado de assaya, que significa terapeuta, médico.

Não há na Bíblia, uma citação sequer, sobre a vida de Jesus entre os 13 e 30 anos, apenas uma nota do evangelista Lucas, dizendo: “... e o menino crescia e se robustecia em espírito. E esteve no deserto até o dia em que havia de Manifestar-Se a Israel.” E mais adiante: “E crescia em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.”
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Em abril de 1996, na Semana Santa, este assunto foi destacado na Folha de Londrina, com base em vasta pesquisa. Consta nesses relatos que foi com os Essênios e outros mestres, - do Egito, da Pérsia e da Índia – que Jesus teria aprendido a ensinar e a consolidar o seu plano ministerial entre os homens, que não ocorreu em apenas três anos, como chegou ao nosso conhecimento.

Seiscentos anos antes de Jesus florescia na Índia o budismo do pr;incipe Sidharta Gautama, o Buda, que quer dizer “o Desperto”. Os relatos informam que Jesus teria ido estudar o budismo, e não é por acaso que os ensinamentos de Buda e de Jesus são semelhantes. Alguns rituais e orações dos monges tibetanos, com os quais Jesus teria também convivido, são iguais aos da igreja cristà primitiva, que conhecia todos os mistérios e era essencialmente mística, até os dois primeiros séculos, após a ascensão do Mestre Jesus.

Os Essênios, que já praticavam o cooperativismo agrícola, eram conhecidos como terapeutas e curavam pelo poder do espírito e das ciências, então desconhecidas do leigo. Com eles, Jesus teria aprendido a terapêutica. Os Essênios eram esotéricos, e como tal, dominavam o conhecimento das grandes verdades. Jesus, como místico, conhecia os mistérios, e ali, aperfeiçoou-se, mas pouco adiantaria passar esse conhecimento naquele tempo, pois não iriam entender, como aliás anda hoje muitos não entendem esse grande mistério.
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Os milagres operados por Jesus eram um procedimento terapêutico, acrescido de um vigoroso poder espiritual que ele possuía, por unção divina. Quando o Mestre Jesus operava, ele contava sempre com a fé dos doentes e portadores de deficiências, e essa fé os ajudava na cura miraculosa. Os Essênios vestiam alvas túnicas, iguais à de Jesus, naturalmente sem aquela peça vermelha, adicionada pelos algozes, em seu julgamento e martírio, que foi colocada nujma forma de deboche.

A declaração do Papa Ratzinger, admitindo uma relação entre Jesus e os Essênios, pode perfeitamente alterar crenças do mundo católico, se esses seguidores ficarem sabendo quem eram esses seres iluminados. Os Essênios conheciam e dominavam muito bem os princípios da reencarnação e Jesus conhecia esse fundamento por ter com eles convivido durante muito tempo. Ele criticou muitas crenças, mas nunca pronunciou uma palavra contra a doutrna dos Essênios. Maria, sua mãe, era descendente de Essênios, e também seu tio, José de Arimatéia, era Essênio. Também João Batista, que batizou Jesus no Rio Jordão, foi Iniciado aos Mistérios e era Essênio. José de Arimatéia, que ocupava importante cargo público, acolheu o corpo de Jesus em sua sepultura pessoal, uma evidência clara do respeito que tinha pelo Mestre dos Mestres.
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Após ter permanecido com os Essênios, Jesus foi à Índia. Chegando a Djaguemat, os sacerdotes brâmanes O acolheram, ensinando-lhe a compreender os Vedas, que integram os quatro livros sagrados do bramanismo e do hinduísmo. Eles também curavam pelo poder da prece e expulsavam os espíritos possessores do corpo das pessoas. Consta nos registros secretos que Jesus permnaneceu seis anos naquele país, tendo ali estudado o sânscrito, a língua clássica do hinduísmo. Conheceu, então, as doutrinas religiosas, ética, filosofia, ioga, astronomia, matemática, botânica, e principalmente a terapêutica. Estudou ainda religiões comparadas, transformando-se num autêntico teólogo, assim como teve a oportunidade de aprender vários idiomas. Jesus, em sua meninice, já era um Iluminado. Como criança, não tinha muita noção de alguns fenômenos que experimentava e nem sabia o porquê dessas manifestações. Tudo isso encontra-se nos livros apócrifos, que são os proscritos da Bíblia. Ele estudou muito, para aprender o que viria a praticar depois, em seu Ministério Espiritual. Na Índia, a pregação de Jesus era dirigida à classe miserável dos sudras, que Ele considerava igual às demais. Assim, com sua mensagem, feria o princípio reinante da divisão de castas. Por esta razão, os brâmanes planejavam mat-a-lo. Avisado pelos seus seguidores, Jesus fugiu para as montanhas do Nepal

A fama de Jesus se espalhou por todos os países vizinhos, porque suas palavras eram nagnéticas e Ele envolvia as massas com o carisma que possuía. Ao entrar na Pérsia, os sacerdores, receosos de seu Poder, proibiram o povo de ouvi-lo e segui-lo. Assim, o Mestre foi submetido a longo interrogatório, da mesma maneira, que tempos depois, aconteceria diante de Pôncio Pilatos. À noite, lançaram-no para fora da cidade, na certreza de que seria devorado pelas feras. As igrejas cristãs, tanto a Católica quanto as derivadas, nunca buscaram saber e divulgar o que aconteceu com Jesus nesses 17 anos de sua vida, e jamais citaram a existência da Fraternidade dos Essênios, com quem o Mestre conviveu em sua juventude. As igrejas não aceitam origens iniciáticas e nem o esoterismo, não admitindo que Jesus tenha estudado o budismo e outras crenças orientais. No livro “A Filosofia Hermética”, encontramos que Jesus foi um ritualista, por ter estudado nas escolas de mistérios de seu tempo. A túnica branca e sem costura, que costumava usar, e que era feita de um só pedaço de pano, mostrava ser Ele Filho do Sol, o Grande Sol Central. Seus braços estendidos em forma de cruz, indicavam que Ele tinha conhecimento das ciências herméticas do Egito. O átomo divino de seu coração tinha atraído átomos igualmente puros, criando seu belo corpo, sua bela mente e seu belo coração, através dos quais sua perfeição podia se manifestar. Com tanta experiência acumulada, é muito provável, que tenha Ele vidas passadas na Terra, e com outros nomes, cumpriu a sua voluntária missão neste Planeta.
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Jesus esteve também no Egito, onde se reunia com os sábios. Baseado em crônicas encontradas em templos budistas e nos rolos do Mar Morto, o dr.Saint Yves relata importantes episódios do Mestre sobre os mistérios egípcios. Tudo aconteceu em sua idade tenra entre os 13 e 30 anos. O Egito era o ponto de encontro de todos os pensadores, filósofos, historiadores e gramáticos. A Biblioteca de Alexandria muito representava em termos de cultura e conhecimento, com um rico acervo, onde se encontravam as ciências esotéricas e outras tantas obras do conhecimento humano e transcendental. Tudo isso foi destruído por determinação do Imperador César, que não queria a prosperidade espiritual diferente daquilo que imaginava.
Bem antes de seu Ministério Espiritual, Jesus já ensinava em todos os lugares por onde andou: a paternidade de um Deus soberano e a irmandade dos homens, empenhando-se para tornar conhecidas as grandes verdades. Embora falasse por parábolas, Ele transmitia a Palavra Inspirada ao povo. Esta era a maneira mais fácil para ser compreendido pela gente simples, porque de outra forma as pessoas não iriam entender a mensagem, como ocorre ainda hoje, quando a maioria da comunidade cristã ainda não entende os verdadeiros desígnios de Deus.
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Na India, Jesus habitava a cabana dos miseráceis e com eles comia, razão porque chegou a ser odiado pelas castas superiores, passando a ser considerado como um rebelde, um renegado religioso, um sujeito indesejável, em fim, um cidadão de terceira classe. Onde chegava, Jesus arranjada inimigos entre a classe sacerdotal. Na Pérsia, ele aprendeu muito, mas acabou professor de seus próprios instrutores, que lhe rogavam o ensino dos princípios superiores, que Ele transmitia sempre por estudo e por inspiração divina. Essa inspiração se revelava na plenitude, quando a chama crística envolvia o seu corpo de maneira muito especial. Ele possuía notáveis faculdades terapêuticas e ensinava que a atitude mental por parte do enfermo, influía consideravelmente no processo de cura.
Da Pérsia, acompanhado de um séqüito de magos, Jesus seguiu para a região da Babilônia e depois para a Grécia, onde manteve contatos com os sábios atenienses. Dali foi para Alexandria e depois para a Cidade de Heliópolis, habitando numa casa particular e tendo a seu lado um escriba, uma espécie de secretário. Também ali foi molestado por sacerdotes, em virtude de seus ensinamentos místicos.

H.Spencer Lewis conta em seu livros “Mistérios da Vida de Jesus” que foi ali que o Mestre Jesus começou a se preparar para os graus mais adiantados da Grande Fraternidade Branca, à qual seu espírito ainda pertence, nos elevados planos da hierarquia cósmica. A partir dali, Jesus voltou à Palestina, dando início à sua pregação, reunindo multidões em torno de sua poderosa mensagem de Vida Eterna.
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Leterre, um erudito, considerado um dos maiores pesquisadores da Vida de Jesus, sobretudo durante os anos não mencionados pelos evangelistas do Novo Testamento, declara que toda a documentação copiada por ele, acabou queimada pelo clero, em Paris e na Rússia. A Igreja sempre contestou informações secretas que realizavam renomados pesquisadores, mas estes originais estão muito bem conservados em templos tibetanos de Lhasa e Bombaim. A indagação é: por que nem os evangelistas e nem os apóstolos falam dos anos não revelados da vida do Mestre? E tudo o que falaram, ficou posteriormente ocultado por agentes religiosos, que não tinham nenhum interesse no assunto. Aliás, foi sempre assim e a história registra todos os detalhes.
Não há dúvida nenhuma sobre a estreita ligação de Jesus com os Essênios e que havia juramento sobre os mistérios. Maria ou Myrian, mãe de Jesus e segunda mulher do carpinteiro José, era uma galiléia de origem essênia, tendo sido preparada no plano cósmico para receber em seu ventre aquele que ficou conhecido como o “Filho de Deus”. Nada aconteceu aleatoriamente, vindo o espírito de Jesus descendo de céu em céu, para se adaptar à estrutura suprafísica, até chegar a essa densa tridimensionalidade terrena. Após a sua transição, ou morte física, passou ele por um processo inverso idêntico.
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Os Essênios usavam vestes alvíssimas e chegou ao nosso conhecimento que os dois anjos que guardavam o sepulcro, depois que a Fraternidade Essênia de José de Arimatéia levou dali o corpo de Jesus, não era ninguém senão dois essênios, que foram confundidos com seres angelicais, pela alvura de suas vestimentas.


Os Manuscritos do Mar Morto, como ficaram conhecidos popularmente e que eram escritos em aramaico e hebraico, permitem avançar sobre outros fatos não revelados da vida de Jesus. Pelos relatos, não parece mera especulação o casamento de Jesus com Maria Madalena. Muitos acreditam ter havido mesmo essa união, com a geração de uma filha. O questionamento que se faz é este: que diferença faz entre um Jesus casado e um Jesus celibatário? Antes de tudo, Ele era na Terra um ser humano. É sabido que todos os avatares que o antecederam tinham as suas esposas. Também nas hostes celestiais, as divindades possuem os seus complementos divinos, sendo acasalados, como tudo ocorre no Universo. Ademais, o celibato é uma invenção dos homens, bem depois da ascensão dos Mestre Jesus. Alguns, por opção, podem permanecer solteiros, como ocorreu com o dedicado apóstolo Paulo, tendo que justificar-se por esta decisão. É bom lembrar que o corajoso Pedro era casado, a exemplo de muitos discípulos da Igreja Primitiva.
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Na verdade, a história de Jesus nunca foi suficientemente esclarecida, e o pior que alguns fatos naturais ficaram ocultos no seio da igreja dominante. O mais importante de tudo é a missão messiânica que Ele desenvolveu e que continua desenvolvendo, porque o seu Ministério nuca terminou. Na qualidade de um Mestre fenomenal, distribuiu sábios exemplos aos seus contemporâneos e prossegue ampliando os seus ensinamentos aos povos da atualidade. Existem alguns ensinamentos que ainda não foram plenamente compreendidos pela grande maioria de seus adoradores, tanto no passado como no presente. Jesus gostaria que fosse seus seguidores e não simples adoradores.


Os Evangelhos, francamente, são escassos em informações, porque mil mãos os manipularam ao longo da História Eclesiástica. É bom lembrar que até mesmo a Bíblia Cristã possui versões diferenciadas, sendo que muitas delas fogem de seus originais. É normal nos depararmos com textos totalmente deturpados, mudando completamente o enfoque do que pretendia expressar o autor em sua língua.


É preciso saber que Jesus viveu a vida humana intensamente e que seu espírito em missão sacrificial de doação aos co-irmãos da Terra, descera da mais elevada esfera de Luz, - com sabedoria e iluminação – encontrando-se nesse plano para continuar a sua grande Obra, que ainda não está plenamente concluída.
Nesse contexto, o Mestre espera contar com a cooperação de toda a Humanidade do Planeta. Então, é necessário que sejamos seus cooperadores...

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