quarta-feira, 30 de abril de 2008

Mensagem do Escritor - M/0017


Atitude correta

Você sente verdadeira alegria com o trabalho que está fazendo e com a vida que está levando? Você se orgulha do trabalho que não é só bem feito, mas feito com perfeição? É desagradável para você ver as coisas serem mal feitas e sem vontade? Você está consciente que você só fica satisfeito quando dá o melhor de si, colocando todo o seu coração no que faz, agindo em nome de Deus e pela Sua glória? Então está tudo certo. Você não vai jamais se satisfazer com um trabalho feito pela metade, ou mal feito. Faça o que deve ser feito com alegria e amor, e que esta disposição esteja presente em tudo que você faz, desde as tarefas mais simples até os trabalhos vitalmente importantes. Certifique-se que sua atitude é sempre a correta para que você só coloque as vibrações certas no que estiver fazendo. E você irá descobrir que agindo assim, além de tudo, você vai se divertir e apreciar muito mais o seu trabalho.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Mensagem do Escritor - M/0016


Livro versus Vida

Recebi um bonito texto sobre a vida comparada com um livro. Achei interessante a ligeira semelhança. Veja: “Tua vida é como um livro, o titulo é teu nome. O prefácio é uma introdução ao mundo. As páginas são as crônicas dos teus esforços diários. O assunto principal do teu livro pode ser tua profissão, teus negócios, o amor, a ciência, a literatura e a religião. Dia a dia, teus pensamentos e atos são escritos nele, como prova do teu êxito ou fracasso. Tudo o que tu anotas em cada uma das paginas, é de vital importância, pois ficará registrado para sempre. Um dia, terás que escrever a palavra fim. Faça que, então, possas dizer que teu livro é um modelo de nobres propósitos, e serviço generoso ao mundo.” Diante desse relato, você terá uma missão nobre pela frente. Portanto, Sê valente, te esforça; dá o melhor de ti e aparecerá escrito o melhor de tua vida.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

O Recanto onde eu vivo - P/234

O Recanto onde eu vivo

É gratificante viver como eu vivo:
num recanto de paz, lugar mimoso,
estrelas cintilantes enfeitam o céu;
no aconchego, o sol nasce dengoso.

Se alguma nuvem matreira aparece,
revela que em pouco tempo vai chover.
Então, contemplo a natureza faceira
e assim, vou festejando o amanhecer.

Vejo belos canteiros a me rodear,
arvores frondosas com todo encanto
a passarada gorjeando com alegria:
a natureza toda envolta num manto.

Ali eu moro, feliz com meu Criador,
celebro todos os dias o meu cantinho.
É meu refúgio, meu pedaço de céu;
Agradeço a quem me dá tanto carinho.

28.04.2008 – Jairo de Lima Alves

Mensagem do Escritor - M/0015


O que é a Vida?

Tiago nos fala que a vida é como um vapor que passa. O Conselheiro Acácio in “O Primo Basílio”, de Eça de Queirós, expressa o significado da vida assim: "... E de resto, o que é a Vida? Uma rápida passagem sobre o orbe, e um vão sonho de que acordamos no seio do Deus dos Exércitos, de que todos somos indignos vassalos. É um mistério viver. Ninguém entende esse grande mistério, com exceção daqueles a quem o mistério pode ser revelado. Há quem produza tanto e logo parte, e não são poucos os que partem sem quase nada produzir, embora com a idade avançada. Mas a missão de cada qual prosseguirá noutros planos... (240406)

domingo, 27 de abril de 2008

Menino Pobre - P/233


Menino de Rua

Por vielas e por ruas vai passando,
vai o menino vagueando, sem parar...
de mãos nuas, corpo franzino, pobre,
leva do passado a ternura de um nobre:
amargura no coração, sempre a chorar.


De déu em déu, caminha pela cidade,
em busca de pão e do calor humano...
alguém descobre nele a chama do amor,
de alguma maneira, ameniza sua dor:
“ Vou vencer na vida.” Ele faz o seu plano.

Sim, esse menino é um herói jornaleiro,
cambaleando pelo caminho, não se queixa.
Quer um abrigo, nem que seja por um dia,
tem esperança de em breve ter alegria:
o menino ri do mal e a luta ele não deixa.

Chora em silêncio, carregando a sua cruz,
grita ao mundo: “ um dia eu hei de vencer!”
A vida irá lhe sorrir, na estrada comprida,
cantarolando alegre, de cabeça erguida:
menino herói! Serás feliz em teu viver...

27.04.2008 – Jairo de Lima Alves

Mensagem do Escritor - M/0014


A Irritação faz mal

A irritação é uma das causas de doenças que está por toda parte, se esconde sob muitas formas, nos invade. O resultado da irritação produz uma substância que se espalha vagarosamente pelo nosso sistema nervoso, interrompe canais elétricos que fluem através da cadeia do nosso sistema nervoso. Podemos lidar com forças restritivas, depois que a mente e o coração estiverem reunidos em uma só direção, se concentrando na aspiração única do Divino.
A mente livre de perturbação e dificuldades, firme, leve e contente, pode se abrir à coisa que vai mudar a natureza. Quando a mente está quieta e em paz, a força divina pode trabalhar mais facilmente. Quando a mente fica silenciosa, livre de pensamentos, recebe uma ampla paz. Alguns dizem que o desenvolvimento espiritual é árduo e poucos conseguem. Isso poderá ocorrer, se não desejarmos alcançar o bem para a nossa alma. Para seguir no caminho do desenvolvimento interior, o homem precisa ter uma vontade firme e intensa. Precisa realmente querer.

sábado, 26 de abril de 2008

Mensagem do Escritor - M/0013


O Amor é Tudo

Sem o Amor, a Mui Santa Trindade se reduziria a uma dualidade não manifesta, pois a Luz e a Vida podem animar e iluminar o Reino Espiritual sem nunca tomar corpo no mundo da matéria. Como sabes, a Necessidade Cósmica opera tanto no visível quanto no invisível, no material quanto no espiritual, o primeiro não sendo mais que uma emanação do segundo. Nisso, a Grande Obra faz exigências que lhe são próprias e que o simples mortal não pode compreender. Aceita, pois crer que a matéria é de uma natureza tão divina quanto o imaterial, e que o imaterial, como o percebes e concebes, só pode evoluir pelo contato com a matéria. Ora, a própria matéria deve sua existência à força de atração que se exerce entre os átomos que o compõem, e essa força de atração é o Amor em ação. Desde que o mundo é mundo, nenhuma energia teve um poder de atração tão grande quanto o do Amor, pois foi Ele que deu impulso ao Verbo, e é nele que reside sempre a atração mútua que se exerce entre a Criação e o Criador. Dessa atração natural, o homem é o mais belo exemplo, pois ele é o ser mais inclinado a viver em estado de Amor.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Mensagem do Escritor - M/0012


Frater Rosae Crucis

F.R.C. ou Frater Rosae Crucis é um título ganho por membros evoluídos da Ordem Rosacruz, mais especificamente da AMORC (Antiga e Mística Ordem Rosacruz). Através de anos de estudos rosacruzes, quem evolui nos graus de entendimento é reconhecido como Mestre nesse entendimento, e é considerado um professor pela organização. Por essas razões, apenas quando alguém é formalmente iniciado no 10º Grau da Ordem, é permitido que se assine F.R.C. em seu nome. O Uso do F.R.C é similar em substância com outros pronomes individuais, quando se indica a colação sucedida de graduação em estudos acadêmicos, como o que ocorre com Dr. ou Ph.D.

A Música das Esferas - P/232


A Música das Esferas

Uma música celestial se ouve bem distante...
melodia suave, que enche a alma de prazer:
Seres que entoam as mais bonitas canções,
vêm das esferas sagradas, alegrando corações;
mensagem santa que o Homem pode entender.

A voz do Criador, que um sagrado som irradia,
um grande coro entoando com toda reverência:
a música das esferas é sublime e nos faz bem,
nada mais doce no mundo, é o que nos convém;
esse som é do Onipotente, Pai da Existência...

Vibração em cada forma, em nosso pensamento,
ressoa no vento que sopra, no fogo que arde!...
essa música é serena como uma água que corre,
na mente humana ela penetra e nunca mais morre:
transforma e recria os laços da pura fraternidade.

Música das esferas soa no Templo, bem original...
é como um divino som, sempre a se manifestar;
os mundos entendem esses mistérios de amor:
os seres são curados, na harmonia acaba a dor.
Essa música desperta a capacidade de amar!...

24.04.2008 – Jairo de Lima Alves

A Depressão - P/231

A Depressão

O ser humano sofre com as agruras do dia-a-dia;
precisa escapar das densas trevas onde ele está.
Entre um elo que se perde, enfrenta a nostalgia,
cabisbaixo vai caminhando ao som do parapapá.

Muitas barreiras pela frente, ele quer desanimar,
na angústia nem sabe mais o que há de fazer...
olha para os lados, só as sombras pode enxergar.
Diante de tropeços, sente vontade de morrer.

O homem vive com temor, imensa perplexidade,
acumula riquezas e tem muito medo da morte...
assim, segue o seu caminho longe da humildade.
Vem a doença no corpo, então se queixa da sorte.

depressão mata aos poucos, a alma fica doente;
a culpa é do Criador? Por que tanto consumismo?
Esse é o mal do século... muita gente não sente.
Mea culpa! Paga-se alto preço pelo egoísmo...

24.04.2008 – Jairo de Lima Alves

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Mensagem do Escritor - M/0011


Recolhimento Interior

O Recolhimento Interior e o nobre silêncio são a forma de esvaziar, curar, limpar e renovar o coração e a mente. Esta é uma maneira voluntária de começar o processo de simplificação pessoal. A paz vai ajudá-lo a purificar suas percepções e tornar sua mente mais aguda, clara, espaçosa e até mesmo mais luminosa. Uma satisfação incrível fica ao seu alcance quando você começa a experimentar a verdade tão antiga, que o menos pode significar mais, e que a solução mais sofisticada em geral é a mais simples. A gratidão e a apreciação nos servem melhor do que o apego e o desejo. A paz da mente é o maior de todos os tesouros, e você pode encontrar alegria no silêncio, no recolhimento e na simplicidade voluntária. (210906)

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Mensagem do Escritor - M/0010


O Que é a Luz?

A esta pergunta, a resposta é que não deves cair em erro ao buscares saber o que ela é, pois nunca te concederá essa compreensão. Antes, considera o que ela não é, de sorte a evitar assemelha-la à sua ausência. Retém desde já na mente que lá onde só trevas, a Luz não está, e onde a Luz não está encontram-se o orgulho, a inveja, o egoísmo e todo o cortejo de insuficiências e fraquezas que fazem do homem o seu próprio inimigo. Contudo, também é verdade que a Luz existe independentemente do homem, e que o homem é dependente da Luz, pois tudo que ele conhece do mundo nunca deixa de ser um de seus múltiplos reflexos. Por isso é que a obscuridade não tem qualquer realidade fora da consciência humana; ela só existe em razão da ignorância que impede o homem imperfeito de refletir a Luz, fazendo dele um reflexo do obscuro. Disso deves depreender que qualquer um que tente lutar contra as trevas não poderá conhecer a Luz, pois estará lutando contra uma coisa que não existe, e que não existindo, não pode ser combatida. Se desejas ser vitorioso contra o mal, não procures destruí-lo como o farias com um inimigo temível, pois isso seria fortalecer seu poderio. Ignora-o e prossegue teu caminho para o que constitui para ti o maior Bem.

terça-feira, 22 de abril de 2008

A Madrasta de Isabella - P/230

O choro de Anna Jatobá e Alexandre Nardoni:
considerado uma " farsa" pelo público brasileiro.


A Madrasta de Isabella

Anna Carolina, tão repudiada diante do que aconteceu,
com Alexandre dissimulando, buscando uma proteção.
Fantástico em Ação: o show da vida quando anoiteceu.
Perguntas óbvias surgiam. As respostas? Sempre “não”

Sorriso sarcástico de um homem, que afirma ser o pai,
quando a madrasta, com ênfase diz não ser “criminosa”;
colocando-se no lugar de mãe, palavra de sua boca sai;
“Isabella me chamava de mamãe, uma menina ditosa.”

Na TV, um jogo de palavras, pairando dúvidas no ar.
O repórter, incisivo, ia inquirindo, para saber a verdade.
Ela e ele, “ lágrimas de crocodilo”, chorando sem parar.
O público solta o “grito”, quer saber a dura realidade.

Uma cortina de fumaça envolve a grande tragédia...
o crime permanece encoberto, Isabella sempre lembrada.
Pai e madrasta na televisão, o “ensaio de uma comédia”:
pobre mãe Carolina, sofrendo tanto sem dizer nada...

22.04.2008 – Jairo de Lima Alves

A Busca do Graal - P/229

“O Cálice parece-se com uma taça ou um recipiente
e, o que é mais importante, a forma do ventre feminino.
Este símbolo expressa feminilidade e fertilidade."


A Busca do Graal

Lenda, símbolo, história:
o empenho para a transcendência,
o ideal a ser atingido
por qualquer que busque a iluminação.
Na expansão da Luz,
o Homem chega à plena consciência;
quando prostrado diante do Sanctum,
começa sua devoção.

É sublime o momento,
diante do espelho da vida e do amor,
o postulante se rende,
convicto em sua inabalável crença...
um buscador em comunhão,
que na Senda segue com fervor.
É fascinante a busca do Adepto,
a prece que faz a diferença.

Transborda o cálice sagrado:
no Templo, a bela Iniciação;
desde sempre, nos primórdios,
manifestando o Santo Graal.
Belezas multicores, silêncio
e fé diante do Deus do Coração,
o triângulo sagrado
é a trindade divina do Homem imortal.

Quando o Adepto se aproxima do Mestre,
com intensa alegria,
surge um reino de paz,
de benevolência e de bondade...
resplandece a Luz, e do Trono
uma mensagem com galhardia:
“Eis que é hora de semear
o bem para toda a Humanidade.”

22.04.2008 – Jairo de Lima Alves

Mensagem do Escritor - M/0009


O Homem-Espírito

Yogananda define bem a vida espiritual: " O homem é essencialmente Espírito; seu verdadeiro Ser é Espírito, e para se lembrar de seu estado divino, o homem deve observar os preceitos morais, cultivar as boas companhias, orar e se interiorizar profundamente por meio da meditação. " Vamos implorar ao Pai Celestial, para abrir nossos olhos espirituais para que possamos entrar em seu reino de onipresença, não nos deixando nunca para trás, neste mundo mortal de misérias, porém guiando-nos das trevas para a luz, da morte para a imortalidade, da ignorância para a sabedoria, da tristeza para a alegria eterna. (230406)

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Alegria pela Vida - P/228

Alegria pela Vida

Começa um novo amanhecer, um novo momento da vida;
novas emoções brotam dentro de nosso ser, de alegria...
um sorriso novo, um gesto de bondade nesse novo dia,
palavras de conforto e lindas canções, uma nova lida.

Existem motivos mil para se ter alegria, é a verdade...
diante de problemas e embaraços que estão a frente,
nunca recuar, e com altivez, ser forte e valente:
seguir adiante, no rastro da paz e da felicidade.

Existem motivos de sobra, para conquistar a alegria,
sem rodeios, nem galanteios, é só começar andar...
se o motivo disso for o amor, é certo que vai chegar.
Se outra coisa for, do âmago fugira toda nostalgia.

Seja como for, a vida é feita de momentos de alegria,
desde o belo desabrochar de uma flor, com sutileza...
qualquer pessoa pode ser feliz, fugindo da tristeza:
É o caminho que escolhe no amanhecer de cada dia.

21.04.2008 – Jairo de Lima Alves

Soneto para Isabella - P/227

Soneto para Isabella

Vida tenra, pensava que havia paz...
anjo inocente, que irradiava alegria;
sem maldade, alegremente sorria...
vem o infortúnio e seu futuro desfaz.

Apenas cinco aninhos, quase seis...
sem proteção de quem estava perto;
ceifada a vida, o crime encoberto:
Isabella agora está com o Rei dos reis.

desfazendo sonhos e causando dor...
Mundo cruel que não poupa ninguém,
perene ternura, essência de puro amor:

mãe aflita, busca o consolo no além,
a menina vive e perdoa o malfeitor...
na glória eterna os anjos dizem amém.

21.04.2008 – Jairo de Lima Alves

Nova Mártir do Brasil


Isabella: a nova mártir do Brasil

Quase não há mais palavras para descrever a monstruosidade que parece ter sido praticada por esse casal, Alexandre e Anna Carolina, contra aquela que eles deveriam ter protegido e preservado a vida toda. Acho que todo mundo já disse tudo e já os colocou no devido lugar que merecem: no lixo, no limbo, no inferno!A polícia ainda está cautelosa em afirmar taxativamente serem eles os culpados pelo assassinato de Isabella, alegando que precisa ainda concluir as investigações, mas praticamente já deu como certa a culpa dos dois.E aí, diante de tantas evidências, fica a pergunta: O que pode levar duas pessoas a matar uma criança indefesa? Que não venham dizer que foi por acidente, na busca de uma defesa improvisada. Isso não existe. As marcas de sangue descobertas por toda a parte, mostram o caminho do calvário de Isabella. Por alguma razão sórdida, a menina foi condenada à morte e executada friamente por seus algozes.Nem mesmo os vilões criados na imaginação dos escritores, os serial killer verdadeiros, as bruxas más dos desenhos animados, os assassinos dos filmes de terror, os inimigos das galáxias dos filmes de ficção chegam aos pés dessas duas criaturas abomináveis.Pelo visto, para a polícia,nada que essa madrasta diga vai poder isentá-la da culpa. Nem que é doente mental e que na hora do crime não sabia o que estava fazendo. E o que dizer desse pai? Se tudo aconteceu mesmo como apontam as investigações,como ele teve a coragem de segurar as mãozinhas da própria filha soltando o corpo dela no espaço?Esse pai, não percebeu no auge da sua loucura perversa que estava jogando um pedaço dele mesmo fora?Vendo as imagens desses dois, quase sendo linchados pela população, xingados de “assassinos” por onde passam, tendo que andar de cabeça baixa escoltados pela polícia, fico imaginando se a ficha ainda não caiu nessas cabeças ocas e, com isso, uma ponta de arrependimento não esteja martelando suas mentes doentias.Pelas informações da polícia até agora, a gente pode concuir que eles estavam pensando que iriam sair dessa, impunes, que ninguém desconfiaria da história absurda de uma terceira pessoa ter entrado no apartamento , cortado a rede de proteção da janela, batido na criança jogando-a lá de cima, toda machucada. E isso tudo, em poucos minutos.E para que?Vizinhos e um porteiro ouviram quando a madrasta chamou o marido de "ïncompetente”, talvez por ele não ter “completado” com sucesso o serviço do assassinato. Ela deve ter ficado apavorada por que Isabella ainda estava respirando e poderia sobreviver para contar a barbaridade da qual fora víítima apontando os verdadeiros culpados.Infelizmente isso não aconteceu. Isabella se foi e com ela o segredo do que aconteceu na hora da sua própria execução.Não estou dizendo nada novo neste meu artigo, nem tão pouco tirando conclusões que ninguém já tirou, e muito menos ainda fazendo um desabafo que ninguém fêz. Estou apenas sendo solidário à dor de um povo, do meu povo brasileiro tão marcado pela violência, um povo que realmente “cansou” da impunidade e quer justiça para a mais nova mártir do Brasi: Isabella.
Nota: Depois que tinha escrito o artigo acima, assisti à entrevista do casal Nardoni na TV.Como perante à lei, até os mais monstruosos criminosos tem direito à defesa, o pai e a madrasta aproveitaram o espaço para dizer que são inocentes do crime contra Isabella. Chorando e elogiando a menina o tempo todo, os dois tentaram passar por vítimas. Como ainda não foram julgados e declarados oficialmente culpados pela morte da criança não se pode trata-los ainda como tal.Contudo, particularmente acho que Alexandre e Anna Carolina, não passam de dois assassinos, frios, fingidos e insensíveis que vão negar até o fim a culpa para irem a julgamento na tentativa de se livrarem das acusações e da cadeia. Mas a polícia e a justiça parece que desta vez estão de braços dados, para punir realmente os culpados pelo assassinato de Isabella.

Mensagem do Escritor - M/0008

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Luz, Vida e Amor

Desde que os Mestres Invisíveis fizeram da Rosa o símbolo místico da alma humana e da Cruz o do corpo do homem, ficou estabelecido que os Adeptos fariam da Luz, da Vida e do Amor a Mui Santa Trindade sob a qual repousaria sua Ascensão Celestial. E assim, sua evolução para os mais altos cumes da Iluminação segue uma espiral que não cessa de circunscrever um mesmo triângulo místico. E já que fazes parte dessa tão Sagrada Egrégora, e tens o apoio de sua busca espiritual, deves conformar-te a essa Mui Santa Trindade, que há séculos ilumina o Shekinah de sagrados Templos. Portanto, em todas as tuas ações, esforça-te para dar testemunho à Luz que brilha em tua alma, sê sempre respeitoso para com a Vida que anima teu corpo, e age de modo que a união de teu corpo e de tua alma, seja o reflexo vivo do grande poder de atração que o Amor exerce entre todos os seres. Sendo dessa forma diferente, elevar-te-ás acima das três pontas do triângulo da evolução, e elevando-te acima delas, compreenderás que o ponto do Absoluto que deves atingir não é outro senão o centro da espiral que os circunscreveu desde sempre.

domingo, 20 de abril de 2008

Namasté - P/226

Namasté

Juntando as mãos, em estado alfa, de adoração,
o Adepto, segue ao Sanctum, para meditar...
OM, AUM... no espelho ele busca a perfeição,
interagindo com o Cósmico, vai se elevar.

O Deus de meu coração começa a saudar
o Deus de meu irmão em plena consciência...
o Adepto entende a voz que está a lhe escutar,
uma voz de trovão, a quem pede clemência.

Namasté é a doce manifestação dos seres...
em estágios divinais no som de uma canção,
que envolve os eleitos em meio a prazeres;
o amor de Deus inundando cada coração.

A Divindade, que é a Consciência Universal,
em silêncio, sente aquele suave despertar...
é o Servo saudando, o Adepto do Graal,
Namasté, Paz Profunda: uma voz a ecoar...

20.04.2008 – Jairo de Lima Alves

Mensagem do Escritor - M/0007

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Um Minuto de seu Tempo

Como é importante o tempo! Às vezes não percebemos isso. Alguém pode pagar o mico em algumas circunstâncias, por simplesmente ignorar a importância de um minuto do tempo. Surpresas desagradáveis podem nos afligir, por não observarmos que a falta de um pouco de atenção pode colocar vidas em risco, até a nossa própria vida! Aquele filho que bem no momento da refeição, chama o pai e diz: “papai, papai!” O pai o repreende, por não ser o momento oportuno para ser incomodado. Ao final, fica sabendo que engoliu um mosquito. Um exemplo banal, mas pode ser aplicado em questões mais delicadas. Alguém nos procura para oferecer uma ajuda. Pensamos que simplesmente queria algum dinheiro emprestado. Afinal, normalmente não queremos ser molestados. E podemos estar cometendo um erro irreparável!... (140106)

sábado, 19 de abril de 2008

Andar com Deus - P/225


Andar com Deus

No rosto do Pai podemos sentir o mais puro amor,
e só nEle podemos encontrar a verdadeira Vida...
no olhar de cada irmão, a imagem do Criador.
Andando com Deus, mesmo na estrada comprida.

É glorioso trilhar o caminho reto sem murmurar,
vislumbrando atingir o alvo: uma Vida sem fim...
deixando todo o egoísmo de lado, e avançar,
um futuro grandioso, quando céu dirá o “Sim”.

O amor é sublime quando chegamos no Altar,
e, andando com Deus, sentimos a sua mão,
que nos acaricia, ajudando a cruz carregar...
nessa caminhada chegaremos à Eterna Sião.

Há Justiça Divina nesse florido Caminho...
venceremos com o bem! O mal fica para trás.
Mais próximo do Pai, jamais ficarei sozinho,
porque a sua misericórdia proporciona paz.

19.04.2008 – Jairo de Lima Alves

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Parabéns, Isabella! - P/224

Isabella: 18/04/2002 - 20/03/2008
com a mãe Carolina, e avó Rosa


Parabéns, Isabella!

Seria hoje o teu dia, doce e encantadora menina,
não fosse esse grande mal que a ti fora causado...
dezoito de abril, seis aninhos e uma triste sina!
Isabella, criatura linda, descansas no outro lado.

Tua mãe chora resignada, guardando a lembrança;
os teus algozes, como estão no momento, agora?
A justiça há de fazer justiça, é a nossa esperança!
O indiciamento não basta: a população implora...

Sei que ouves um cântico de vitória neste instante,
porque num lindo paraíso estás com os inocentes.
Vítima de um cruel desamor, estás bem distante...
os teus belos sorrisos estão aqui bem presentes.

Anjo Isabella, não querias jamais que fosse assim:
um golpe fatal, covarde, torpe, insano, assassino...
numa carruagem queria te ver num imenso jardim,
podem julgar o poeta, mas é assim que te imagino.

“Quem com ferro fere, com ele há de ser ferido”,
é a lei da semeadura, que alguns não podem crer...
Isabella tem consciência do seu prêmio merecido;
não voltará, mas na glória todo o bem vai receber.

18.04.2008 – Jairo de Lima Alves



LEMBRANÇAS DE ISABELLA

Dezoito de abril. Isabella completa seis anos de idade; mas ela simplesmente não vive. Tornou-se um riso enferrujado na fotografia que ainda figura nas lembranças da mãe, numa imagem trêmula e sem cor, distante. Um reflexo insano do que foi Isabella. Menina sorridente, vítima da barbaridade, da crueldade, do desamor.Na gaveta de lembranças há velhas fotografias, que jamais se multiplicarão. Suas roupas permanecem no armário, intocáveis, à espera de sua senhora. Mas sua senhora tarda a voltar. A mãe, desesperada, continua seu choro. Suas lágrimas parecem conter toda angústia do mundo. O coração, pequeno e doído, ainda busca razões que a própria razão desconhece. As fotos daqueles álbuns de natais passados continuarão intocáveis ao correr voraz das eras... Quando voltará Isabella para os seus? Quando a vida verá novamente aquele sorriso infantil que jamais se deixou abalar através da noite escura, ainda que as sombras a envolvessem? As respostas parecem não existir... parecem não fazer sentido. E sempre que a porta se abre, surge a impressão de que ela está chegando da escola. É como se seu aniversário fosse ainda comemorado. E seu sorriso tocante iluminasse toda a sala, deixando somente o susto de um dia nebuloso.Sabemos, porém, que isso jamais acontecerá. O coração tenta enganar-se em busca de saída, mas não há saída, a menos que a própria vida tenha nos pregado uma peça misteriosa e sem graça. A saudade vai ficar... As tardes que passou com a mãe serão sempre lembradas... O mundo o qual amava, com sua família, seus brinquedos, seus amigos da escola... isso certamente ninguém apagará. Porque a vida não pode repetir, mas, contrário ao que pensamos, não é como grafite que se apaga ao leve tocar da borracha. A vida é mais plena e fabulosa, não existe borracha que possa apagar os bons momentos que tivemos.

(MAURICIO NOVAIS)

Diálogo: Mensagem do Escritor - M/0006


Os Filhos de Rosa

Ouvi uma bela afirmação, que vale a pena divulgar: “desde a noite dos tempos, o ser humano procura se elevar acima das trevas para ascender à luz”. Embora esta elevação seja lenta, ela se faz muitas vezes através de provas que balizam a vida quotidiana. O Imperator Christian Bernard, de notável conhecimento e filho do escritor Raymond Bernard, faz uma confissão emocionante sobre a sua vida mística. Ele expressa assim: “Já faz 36 anos, foi em 1972, em Quebec. Eu estava lá para uma Convenção e fui, então, posto em contato com uma jornalista. Ela me confidenciou suas experiências psíquicas e místicas, e sobremodo seu pesar pela perda chocante de seu filho. Disse-me, de repente: tenho uma mensagem para o frater! Pegou, então, uma folha de papel e escreveu: Christian, três filhos de Rosa. Confirma o Místico: três dias depois, eu soube que minha esposa, Hélène estava esperando o nosso primeiro filho. Passaram-se os anos, e tivemos três filhos, confirmando assim, a mensagem profética daquela mulher, dirigida pelo Deus de nosso coração. (17.04.2008)

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Alquimia da Alma - P/223


Alquimia da Alma

Olho dentro de mim e vejo um laboratório...
de momento em momento, algumas operações.
Sou um Arquiteto em divinas construções,
um buscador a partir de um oratório.

O meu ser se transforma em bela expressão,
um trabalho edificante no altar de ouro...
Não posso criar, nem inventar meu tesouro.
Mas vivo o princípio e o fim no coração...

Quisera eu ser reto em meu Caminho...
ir muito além de meras ações humanas:
Deus em mim acima de vidas profanas;
alquimia da alma, uma Obra com carinho.

A ninguém deveria faltar essa alquimia,
em toda a extensão da Terra e além mar...
a transmutação, cada mestre a proclamar,
a pedra bruta lapidando a cada novo dia.

17.04.2008 – Jairo de Lima Alves

Olhar de Mulher - P/222


Olhar de Mulher

Era assim o teu olhar na visão que eu tive
ouvi mesmo o teu falar cativante...
brotava em mim um amor infinito:
Ao contemplar o teu olhar, o semblante.

Olhar meigo de mulher, tão envolvente,
que aumenta o sentimento de amor...
longe da tristeza, sonho que acalenta,
é como uma brisa suave no calor.

Ingênuo, e as vezes vulgar, me sentia,
Vendo numa só pessoa tanta ternura...
não era apenas uma questão de nobreza.
Muito mais: no olhar, uma aventura...

Com o teu jeito de olhar, via tudo:
aflorava em mim o pleno poder da razão;
no gesto sublime, ao te chamar...
aos poucos, via amolecer meu coração.

Lindo olhar de uma mulher que ama,
muito cedo, no leito de amor, ao acordar...
naquele olhar, toda a ilusão se desfaz:
na realidade, na pele, tudo fica a transbordar.

17.04.2008 – Jairo de Lima Alves

Mensagem do Escritor - M/0005

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Colaboração do Agrônomo
Luiz Temporim Neto

As duas colunas

O escritor Paulo Coelho, em suas divagações, comenta em poucas frases, a condição do homem, no que se refere ao temperamento. Ele informa: “A tradição mágica usa um templo chamado Templo da Sabedoria - para resumir e simplificar uma série de ensinamentos. A porta deste templo é ladeada por duas colunas: o Rigor e a Misericórdia. Saber o tempo de ser duro, e o tempo de ter compaixão. O tempo da disciplina interior e o tempo de relaxar e deixar que o Universo comande a vida. O tempo de ser justo e o de ser generoso. Um mestre compara as duas atitudes: "às vezes somos a vela, às vezes somos o leme do barco da vida". Em ambos os casos, a presença de Deus é indispensável: Ele sopra a vela, para que andemos mais rápido e também move o leme, para que o barco não se arrebente nos rochedos. (16.04.2008)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Alma Gêmea - P/221


Alma Gêmea

Alma gêmea, linda flor de minha vida,
sei que não é uma estrela caída...
teu brilho resplandece na amplidão.
No mundo, já fui um errante,
devagarinho, dei meus passos adiante:
meu caminho não tem tanta ilusão.

Alma gêmea, enche-me o coração de alegria,
a bênção do Onipontente a cada novo dia...
no interior uma doce e divina claridade.
posso sorrir diante do esplendor,
que emana de tua face de imenso amor:
existe em mim um facho de felicidade.

Alma gêmea, um tesouro para mim,
a mais linda rosa do meu jardim...
posso te jurar eterna aliança.
Ao entoar uma linda canção de amor,
no peito dissipa-se toda dor:
crendo que sou tua grande esperança.

Alma gêmea, diante da força do infinito,
no brado de um eloqüente grito,
posso te aclamar a luz de meus amores.
Jamais poderia na vida te perder!
Os céus vão um dia nos acolher...
Juntos ficaremos entre as flores.

16.04.2008 – Jairo de Lima Alves

Mensagem do Escritor - M/0004

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O Ato de Esperar

Vivemos num tempo parado, um tempo de espera. Nos privamos do hoje esperando o amanhã, com um pé cravado no passado, nos torturamos perdendo o tempo do agora. Desfolhamos calendários à esmo, como se quantidade de tempo fosse mais importante que qualidade. Desprezamos o hoje com a mesma gula furiosa e incontida com que esperamos o amanhã. Aguardamos o breve, o tão logo, o que virá e desperdiçamos o contemporâneo como se não nos pertencesse. Assim a vida vai correndo, se esvaindo de nossas entranhas, vazando pelo ralo sem que nos demos conta. Contamos primaveras esquecidos no inverno que aprisionamos por dentro, que não lembramos se já foi outono, que não deixamos ser verão. Ao tempo damos apenas nossa indiferença, para mais tarde nos arrependermos dos minutos perdidos, horas jogadas fora, páginas que a vida virou e nem nos demos conta porque esperamos demais. A vida não tem replay, não reprisa cenas. Só temos uma chance para dar certo, um único hoje, que pela dádiva contida é chamado de presente. Será que ainda sabendo disso, vale a pena esperar tanto?

terça-feira, 15 de abril de 2008

Mensagem do Escritor - M/0003

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A Graça

“O estado de graça é o sentimento de presença universal.Estar em graça é olhar o Universo daquele invisível centro de amor, que é o seio de Deus.Estar em graça é parar suspenso no meio do ruído a ouvir vozes das bandas do Silêncio.Estar em graça é ir devagar na Solidão a conversar com o invisível, a encher de humanas palavras amorosas todo o Espaço sem voz.Na Solidão e no Silêncio, ali onde a nossa atenção se volta no sentido do oculto, a Graça tece, de tenuíssimos e misteriosos fios, as ligações que prendem a multidão rumorosa, medita o verbo, que é o pão e o amor de todas as bocas.E a Graça, em excessivo além dos sentidos, é simplesmente a absoluta e infinita presença. Enche a Solidão e Silêncio, mas de presença inefável, universal contacto amoroso, onde as formas se diluem e a comoção interior é a fremente quietação dum beijo sem lábios.Tão para além dos sentidos, tão pura presença é a graça que todo o movimento se encerra, e a plena posse é, agora, o perfeito e absoluto contacto.É a serenidade em subtil e invisível corpo de amor, vagueando no Silêncio e na Solidão.De tudo o que para nós é a vida, resta a Presença, sem formas, nem limites… Tocada a Presença, logo a solidão se faz companhia!Essa presença é o Amor, e, por isso, o seu corpo subtil é de femininas formas, delicado e etéreo. A Graça nós a vemos, para além dos olhos, imponderável corpo de Mulher, vagueando na imensa Solidão do Espaço.” (Leonardo Coimbra, "A Alegria, a Dor e a Graça")

segunda-feira, 14 de abril de 2008

A Partida - P/220


A Partida

É muito amarga a lembrança da partida,
em desespero, o peito fica a soluçar...
fica impregnada a repentina espera,
que para alguém é apenas uma quimera:
a solidão é triste e pode fazer chorar.

É como se fosse uma grande escuridão,
um coração gelado e sem esperança...
na mesa, um porta-retrato no abandono,
a noite cai, num leito quase sem sono:
num mundo vazio, alguma lembrança.

Contudo, há uma esperança, com pesar
conturbado ainda, após aquela despedida.
É preciso pensar baixinho, sem murmurar,
conviver na ausência, o tédio dispersar...
desfazer toda a angústia de uma partida.

Oh, que falta de paz, a noite chegando...
quisera desfrutar do mais puro amor!
Se pudesse estar com ela novamente,
lhe ofertaria o que apraz, suavemente:
num largo sorriso de imenso fulgor.

14.04.2008 – Jairo de Lima Alves

Caminho Desconhecido - P/219


Caminho Desconhecido

Haveria em nossa rotina alguma verdade?
Apenas uma mesmice que nos faz refletir...
que no dia-a-dia pode até nos transformar,
a magia sublime de um coração a desejar:
um imenso amor, o norte do nosso porvir.

Embora o amor seja uma fonte de risco,
por entre muros, vamos sempre trilhar...
nosso caminho pode até ser incerto,
ao nosso lado haverá um guia, por certo:
jamais seremos trôpegos no caminhar.

Nem todos podem gozar de primícias,
nem todos encontrarão o caminho...
embora cada qual precise caminhar,
mas existe um alto preço a pagar:
então, para que serve andar sozinho?

Aqueles que desejam caminhos estranhos,
sem saber para onde ir, sem sentido...
vida vazia, sensação por demais derrotista,
sem orientação, num desvario anarquista:
seria viajar para um mundo desconhecido.

A chama do grande amor, o sobrenatural,
faz aumentar o brilho, de modo sutil...
é a busca de uma vida mais primorosa,
um alento seguro no perfume da Rosa:
que eleva a alma ao seu melhor perfil.

14.04.2008 – Jairo de Lima Alves

Mensagem do Escritor - M/0002

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Urântia

Urântia é o nome dado, comumente, ao movimento espiritual
que tem como base principal O Livro de Urantia. De acordo com o próprio livro, Urantia é simplesmente o nome desse planeta, que chamamos de Terra, e assim foi registrado nos arquivos do universo.
O livro se intitula uma revelação ao mundo; terá sido entregue a um grupo de pessoas em Chicago, entre os anos de 1928 e 1934. Os autores se apresentam como sendo seres celestiais vindos de diversos pontos do universo a fim de compilar informações sobre Deus, o Grande Universo, a História da Terra e do Homem e da vida de Jesus. O Livro de Urântia, foi publicado pela primeira vez pela Fundação Urântia em 1955, e desde então vem sendo traduzido para vários idiomas, e pode ser lido em inglês, espanhol, francês, holandês, finlandês, russo, coreano e português. O texto se encontra à disposição do leitor na página oficial da Fundação.
A mensagem do livro é a de que todos os seres humanos são uma só família, filhos e filhas de um único Deus, o Pai Universal. Ele versa sobre a gênese, história e destino da humanidade e seu relacionamento com Deus. Também apresenta um detalhado e único retrato da vida e ensinamentos de Jesus, abrindo novas visões sobre o tempo e a eternidade, revelando novos conceitos da jornada de aventuras do homem até o encontro com o Pai Universal em nosso amigável e cuidadosamente administrado universo.

domingo, 13 de abril de 2008

Menina Isabella - P/218

Isabella Nardoni,
5 aninhos:
29 de março Menina Isabella

Como pode tanta atrocidade, em requinte de maldade:
Isabella foi vítima e ninguém sabe quem é o algoz...
um crime sem precedentes, algum demente, e feroz.
Indefesa, na grande cidade, predomina a perplexidade.

Entender a tragédia? É ruim. Quando será o seu fim?
Apenas cinco aninhos ela tinha, começava a viver...
29 de março, bem tarde, gesto covarde fé-la morrer:
noite negra, quase sem fim, ficou caída ali no jardim.

Tão dolorosas, começam as acusações, sem definições.
De longe, ela tudo vê, embora o repouso é bem melhor;
em conflito, a dor é maior. Para os pais, ainda é pior:
na justiça, imperam confusões, fragilizando corações.

Hediondo crime, zona norte. Isabella teve triste morte;
tão inocente a menina, sem maldade e nenhum tédio...
no chão calada, depois de arremessada de um prédio:
estava sem vida, a menina querida, que não teve sorte.

O seu sangue clama, o povo exclama e quer justiça...
onde estará o culpado, o infame que a vida lhe tirou?
Ela está noutra dimensão, grande coração que amou:
Isabella, linda menina, lá de cima, segue sua liça...

13.04.2008 – Jairo de Lima Alves


Para Entender o Caso “Isabella Nardoni”

2008. No final da noite de 29 de março, a menina Isabella Oliveira Nardoni, 5, foi encontrada caída no jardim do prédio em que o pai mora, na zona norte de São Paulo. Ela estava em parada cardio-respiratória. O Corpo de Bombeiros foi acionado e tentou reanimar a menina por 34 minutos, sem sucesso.
O pai de Isabella, Alexandre Nardoni, 29, e a madrasta, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24, foram levados ao 9º DP (Carandiru) para prestar depoimento, logo após a constatação da morte da garota. Isabella vivia com a mãe, porém visitava o pai a cada 15 dias.
Em depoimento, o pai afirmou que, naquela noite, chegou ao edifício de carro, com a mulher e os três filhos dormindo. Ele disse que levou Isabella para o apartamento, colocou a menina na cama e a deixou dormindo, com o abajur ligado, para voltar à garagem e ajudar a mulher a subir com os dois filhos do casal.
Conforme a versão de Nardoni, quando ele voltou ao apartamento, percebeu que a luz do quarto ao lado do de Isabella, onde dormiam os irmãos dela, estava acesa; que a grade de proteção da janela tinha um buraco; e que a menina havia desaparecido. Em seguida, ele disse ter percebido que o corpo da menina estava no jardim.
Naquela ocasião, Nardoni disse suspeitar que a filha tivesse sido atirada do sexto andar do prédio por algum desafeto seu. Um pedreiro, com quem o pai de Isabella havia discutido cerca de um mês antes sobre a instalação de uma antena de TV, chegou a ser ouvido, mas o envolvimento dele no caso foi descartado.

Mensagem do Escritor - M/0001

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Aqui estou, para transmitir a você o meu recado.
Quero falar ao seu coração, embora talvez nem o conheça direito.
Podemos estar ligados por laços de amizade de maneira transcendental,
o que é muito importante. Aproveito a oportunidade para desejar a você,
amigo ou amiga, do mundo online, muita paz interior, na gloriosa saudação
Namasté ou ainda Paz Profunda, que emana
da Luz, da Vida e do Amor.

sábado, 12 de abril de 2008

Fogo, Ar, Água e Terra - P/217


Fogo, Ar, Água e Terra

Para vencer grandes obstáculos, viemos ao mundo...
sob os pés, brasas ardentes, é preciso enfrentar.
Com amor, chamuscando a vida, fogo profundo:
ante o revés, firme na luta, sempre avançar!...

Distribuindo alegrias, superando metas, é assim
que o Homem vive no universo incomensurável...
aromas suaves insuflando neste imenso jardim,
o ar puro que respira vem do infinito insondável.

A fonte divina é repleta de bênção sem par...
gotas de mel em lábios ressecados, escorrendo.
Água da Vida que o Divino tem para nos dar!...
com ela, ficamos saciados... vai nos mantendo.

E por fim, renascemos... para continuar a vida,
viver é sentir graça em curtíssima temporada...
retornar ao Pai, após termos missão cumprida:
a Terra vai nos acolher, nossa última morada.

12.04.2008 – Jairo de Lima Alves

Especial: Brasil Histórico - XXXIX

Hino à República

Letra: Olavo Bilac
Música: Francisco Braga

Seja um pálio de luz desdobrado
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperanças, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País ...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue no nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder,
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado
Sobre as púrpuras régias de pé!
Eia, pois, brasileiros, avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso país triunfante,
Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

HINO À BANDEIRA
Letra de Olavo Bilac
Música de Francisco Braga

Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerrae m nosso peito varonil,
Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas, E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerraEm nosso peito varonil,
Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!

Contemplando o teu vulto sagrado, Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amados,poderoso e feliz há de ser!

Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito varonil,
Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa Nação Brasileira, Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira Pavilhão da justiça e do amor!

Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito varonil,
Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!

Descobrimento
do Brasil
HINO NACIONAL BRASILEIRO

Música de Francisco Manuel da Silva
Letra de Joaquim Ozório Duque Estrada

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito à própria morte!

Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adorada,

Entre outras mil És tu, Brasil. Ó Patria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido

Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida"
"Nossa vida", no teu seio, "mais amores"

Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme quem te adora, a própria morte,
Terra adorada Entre outras mil, És tu Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!
7 de setembro
Independência

HINO DA INDEPENDÊNCIA

Letra de Evaristo da Veiga
Música de D.Pedro I

Já podeis, da Pátria filhos,Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.

Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns, ó brasileiro, Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações Resplandece a do Brasil.

gente brasileira! Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.

Especial: Retratos do Brasil - XXXVIII

Pantanal
Matogrossense
Fortaleza, CE


Favelas
e Praias
Rio de Janeiro
Jardim Botânico
Curitiba - Paraná
Museu
da Língua Portuguesa
São Paulo
Elevador
Lacerda
Salvador, BA

Catedral
de Brasília Corumbá
Pantanal


Foz de Iguaçu, PR

São Luís, MA










sexta-feira, 11 de abril de 2008

Em Busca da Paz - P/216


Em Busca da Paz

Acusações levianas correm por todo o mundo:
Desabafos , às vezes, que podem nos atormentar...
Atos impensados e palavras insensíveis estão no ar.
Falta paz... a guerra provoca um desgosto profundo.

Avareza, ciúme e conluios são males freqüentes...
O Homem quer Paz, luta por ela sem cessar...
Despedaça o coração, buscando se consolar.
Mas... os sentimentos de guerra estão presentes.

O Ser humano não pretende a discórdia, jamais:
Atos estúpidos que são naturalmente insanos...
Assim, através dos tempos, anseios desumanos
A lei das armas, o desafeto e cenas fatais...

O Homem vive em busca da paz para a vida
Compaixão e gentileza tocando o pensamento...
Não quer a guerra, que só traz sofrimento.
A intolerância, de uma só vez, será varrida...

14.12.2007 - Jairo de Lima Alves

O Compositor e o Intérprete - P/215

O Compositor e o Intérprete

No interior paulista, em grande concentração
Para os dois artistas foi um dia de emoção
Cruz Gago e Leonardo cantaram para o povão
Na cidade de Penápolis o som da linda canção.

Ele veio do Nordeste e fez sucesso no sul
A fama dele é inconteste debaixo do céu azul.
Tentei te esquecer cantando até em Cabul
O brasileiro mandando lá na distante Seul.

Ninguém conhece o autor, é uma calamidade
Demorou para o cantor dizer a pura verdade
É assim que acontece no sertão e na cidade
Cruz Gago é testemunha da triste realidade.

Em toda parte se vê desconhecida autoria
Quem sabe até você se perdeu na luz do dia
Escreveu versos bonitos, ganhando melodia
Ficou sabendo depois que aquilo tinha valia.

13.12.2007 - Jairo de Lima Alves

O Império Romano - P/214


O Império Romano

Nos tempos antigos, o Império Romano
Diante de vitupérios, sobranceiro, se expandia...
Poder absoluto que dominava todo ser humano
Cruel e astuto, com as mãos justiça fazia...

Figuras lendárias, aplicando com rigor a lei
Desde César Augusto, o primeiro imperador;
Diocleciano e outros. Tito Lívio historiador,
A falácia de Rômulo, no princípio era o rei.

Poder e glória: o lácio, Virgílio, dominato...
Era dourada, Eneida glorificava o Latim.
Religião, Constantino e tanto poder, enfim...
República, Senado. Muitos no anonimato.

O valor do denário, tamanha usurpação...
Território imenso e a relativa democracia
Carlos Magno, Calígula, Nero e companhia
Queda do Império: bênção ou maldição?

14.12.2007 - Jairo de Lima Alves